segunda-feira, 13 de setembro de 2010

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
(A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7)

sábado, 11 de setembro de 2010

O nome e as coisas
Para que estragar a simples existência das coisas com nomes arbitrários?Um gato não sabe que se chama gato. E Deus não sabe que se chama Deus. ("Eu sou quem sou" - diz Ele no livro do Gênesis) Eu sonho, é com uma linguagem composta unicamente de adjetivos. Como deve ser a linguagem das plantas e dos animais! Só de adjetivos, sem explicação alguma, Mas com muito mais poesia...
[Mario Quintana; Velório sem defunto, 1990]

sábado, 4 de setembro de 2010

"Eu não digo que eu tenha muito, mas tenho a procura intensa e uma esperança violenta." Clarice Lispector.
Pode haver nada mais confortável neste mundo
do que um amigo velho?
Não tem surpresa conosco,
mas também não espera de nós
o que não podemos dar.
Não se escandaliza com o que fazemos,
não se irrita, ou, se se irrita, é moderadamente...
Não precisa a gente lhe explicar nada,
o mecanismo de novos interesses
e até mesmo de novos amores,
porque o velho amigo
conhece todos os nossos mecanismos.
Mas, além dessa capacidade
de compreensão quase infinita,
se o amigo velho nos é
acima de tudo precioso
é porque preciosos também
somos nós para ele.

Amigo Velho
(Rachel de Queiroz)