segunda-feira, 20 de agosto de 2012
“E foi nesse segundo que Tadzio sorriu, que lhe
lançou um sorriso eloqüente, intimo. Encantador, aberto, que só lentamente lhe
descerrava os lábios. Era o sorrir de Narciso debruçado sobre o espelho da água,
aquele sorriso profundo, enfeitiçado, enlevado, com o qual estende os braços à
margem da própria beleza. Um sorriso um tanto forçado, desfigurado pela
inutilidade do desejo de beijar os lindos lábios da sua sombra, sorriso coquete,
curioso, levemente inquieto; sorriso seduzido e sedutor.”
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